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terça-feira, 31 de março de 2020

Pandemia e a Corrente Fashion do Bem!

Olá leitoras!

Hoje resolvi compartilhar com vocês algo de positivo em meio ao caos produzido pelo CoVit19, popularmente chamado de coronavírus, uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). 

Identificada pela primeira vez em Wuhan, na República Popular da China, em 1 de dezembro de 2019, a doença se espalhou tão rapidamente pela Europa, com um foco bastante visível na Itália, onde mais de 80.000 casos foram notificados e a mortalidade do público acima de 60 anos, bateu recordes. 

O mundo, então, se uniu em quarentena e muita gente queima os neurônios sobre as circunstâncias em que esse vírus nasceu (ou foi criado), qual o seu propósito, dentre outras perguntas que só o tempo conseguirá responder. Porém, algumas pessoas resolveram partir para o ataque - e muitas delas fazem parte do universo famoso por sua (aparente) frivolidade: o fabuloso universo da moda. 

Algumas fábricas, sem ter como escoar a produção, por causa dos efeitos da quarentena e diante das notícias de que as equipes de saúde dos hospitais de suas cidades e regiões careciam dos materiais mais básicos durante o enfrentamento dessa doença, resolveram mudar a estratégia, o foco e o público: ao invés de lojas, hospitais; ao invés de roupas, aventais e máscaras; ao invés de consumidoras desejosas de mostrar-se nas tendências fashionistas, profissionais de saúde que estão centrados na linha de frente de atendimento aos pacientes que lutam pela vida. 

A iniciativa, a princípio tímida, surpreendeu pela ousadia e inspirou dezenas de fábricas e lojas, das menores às maiores, em toda parte do mundo, a dar a sua contribuição. Diante da necessidade de oferecer a mínima proteção à população mais carente, muitos estilistas e donos de fábricas de moda se voltaram para a confecção de máscaras de tecido para distribuir em asilos, abrigos e bairros onde há carência de toda forma. 

Através da sensibilização e divulgação deste trabalho, lojas de tecidos e materiais necessários à confecção de máscaras e protetores, começaram um movimento de doação desses materiais que encontrou eco nas dezenas de costureiras e lojas que disponibilizaram o seu pessoal a ajudar na produção, voluntária, dos itens tão necessários ao combate dessa praga. 

Numa extraordinária corrente do bem, uma rede de apoio se formou para levar aos médicos, enfermeiras e demais profissionais de saúde que estão trabalhando nos hospitais, lares de idosos, orfanatos e até mesmo grupos de apoio a bairros carentes. 

Recentemente o poderoso Grupo LVMH, proprietário das marcas Dior, Fendi, Louis Vuitton e Givenchy, irá doar 40 milhões de máscaras cirúrgicas para as autoridades de saúde da França, onde já há mais de 20 mil casos de coronavírus confirmados. O grupo está utilizando ainda suas plantas de produção de perfumes e cosméticos para a produção de álcool gel.

Zara e Mango, marcas espanholas, também anunciaram suas doações. A primeira, com 300 mil máscaras, e a segunda, mais 2 milhões. Além disso, também serão confeccionados aventais cirúrgicos. As contribuições são para hospitais da Espanha, onde o número de infectados pelo COVID-19 já passa de 40 mil, com quase 3 mil mortes.

Segunda maior cadeia de varejo do setor da moda do mundo, a sueca H&M informou que está adaptando sua linha de produção para atender à necessidade dos profissionais de saúde da Europa, seja com máscaras ou aventais médicos.

Mais recentemente, as marcas do Grupo Kering, que tem em seu portfólio Gucci, Prada, Balenciaga e Yves Saint Laurent, divulgaram sua contribuição. Depois de doar máscaras para hospitais na Itália, incluindo 1 milhão delas apenas para a região da Toscana, e para a Cruz Vermelha, na China, agora será a vez de ajudar os franceses.

Apesar de todo o atropelo e mortes que o Co Vit19 vem causando, certamente ele nos trouxe um momento de pausa e reflexão sobre o que realmente importa. E, pelo menos no universo da moda, a lição parece ter dado frutos importantes.


Beijos, 


Mariana Mendes 💖



quinta-feira, 26 de março de 2020

Entrevista com o Escritor Eduardo Krause

Olá leitoras!


Esse mês temos um super bate papo com Eduardo Krause, autor dos maravilhosos Pasta Senza Vino e Brava Serena (ambos já foram resenhados no @tocadaleitura). 

Eduardo Krause nasceu em 1980, em Porto Alegre. Publicitário formado pela UFRGS, se mudou para a Itália em 2011, onde viveu por um ano e escreveu seu primeiro romance, lançado em 2014 pela editora Dublinense: Pasta Senza Vino, uma história deliciosa de amores e sabores ambientada entre Florença e Rio de Janeiro, e que já em 3ª edição. Com a ótima receptividade deste, em 2018 veio o 2º livro, também pela Dublinense: "Brava Serena", um tributo a Roma, aos vinhos e ao ator Marcello Mastroianni, estabelecendo a obra do autor como referência em literatura ítalo-brasileira. 

Além de papear sobre livros e a bela Itália, temos notícias em primeira mão sobre a futura adaptação cinematográfica de Brava Serena! 




1) Eduardo Krause, como você se tornou escritor?



Nunca quis ser escritor. Já quis ser chef de cozinha, designer, arquiteto, cineasta... se voltasse 10 anos no tempo e contasse pra mim mesmo que me tornaria um, jamais acreditaria. É tudo culpa daquele ano em que morei na Itália, quando em uma noite de 2011, após um jantar regado a muito vinho, fui atropelado pela história de Pasta Senza Vino e não tive outra opção senão pegar o laptop e começar a escrever, sentado na cama, para tentar pegar no sono. Adormeci com o laptop no colo. E quando acordei, nunca mais parei de escrever. 

2) O seu primeiro trabalho é ambientado na Itália, onde você viveu por um ano. Como a experiência ajudou no processo criativo do livro?




Como já disse, a Itália causou o despertar do escritor em mim. Na literatura médica, existe o chamado Mal de Stendhal, em homenagem ao famoso escritor francês. Em um de seus relatos de viagem, ele conta que, visitando Florença, justamente a cidade onde morei, ele teve vertigens diante de tanta arte e beleza. Gosto de dizer que tive esse mal. Mas em em vez de desmaiar, desatei a escrever. Não sei se é verdade, mas é chique de se dizer. E se tem uma coisa que aprendi com os italianos é que uma história não precisa ser verdadeira, desde que seja bem contada.

3) O seu personagem principal, Antonello, é um "marpione” – um especialista em cortejar mulheres - e ele usa isso inclusive para conseguir clientes para o restaurante onde trabalha. Um dia, porém, ele leva um senhor xeque-mate sentimental. Existe mesmo amor a primeira vista?


Existe. E falo com conhecimento de causa, pois me apaixonei à primeira vista pela Daniele, minha esposa. Sempre digo que lembro do instante em que coloquei os olhos nela pela primeira vez com tal riqueza de detalhes que parece que aconteceu ontem, apesar de já fazer 7 anos. Mas quando se trata de amor, valem todas as vistas, apesar dele ser notoriamente cego.


4) Pasta Senza Vino traz muitas expressões e palavras em italiano, que reforçam o cenário onde Antonello está e pertence. Como foi recriar uma ambientação italiana que fosse palatável ao leitor brasileiro? 

Esse é um cuidado que tenho sempre: utilizar expressões italianas que funcionem até para quem não fala italiano. Quando a frase é mais complexa, costumo deixar a tradução surgir na sequência do texto, de forma sutil. É um trabalho que requer atenção pra não cair no caricato. E mesmo não morando mais na Itália, assisto muitos filmes italianos, para manter a musicalidade da fala deles em minha mente.


5) Antonello tem sua carga de tragédias familiares mas ele vive de modo bem hedonista. E ainda assim, a medida em que a história avança, ele vai mostrando tantas facetas! Houve um muso inspirador para a composição do Antonello? Como foi o processo? 

Quase todos os meus personagens dos meus livros são inspirados em amigos ou parentes. Mas é engraçado que o Antonello não seja inspirado em ninguém. É um verdadeiro amigo imaginário. Nas primeiras versões, ele teve outros nomes, como Marcello e Giovanni. Até que um dia, passeando por Florença, vi um dos meus professores de italiano de mãos dadas com a recepcionista do curso. O nome desse professor era Antonello. Bianchi era a marca da minha bicicleta. Daí pra Antonello Bianchi foi inevitável.


6) Apesar da alegria interior de Antonello, o tempo lhe cobra um amadurecimento amargo...Você acredita que uma situação mal resolvida na vida possa dar um sabor ruim a vida inteira? 

Não diria sabor ruim. Diria só sabor. Porque é impossível viver sem amores ou dores mal resolvidas. A vida não se resolve nunca e quando a gente morrer não vai ter uma conclusão antes de sair de cena. Então por mais que certas histórias não tenham sido como a gente quis, acredito que é a vivência dessas tristezas que tornam as alegrias mais doces. Por isso que gosto de contar coisas engraçadas de maneira melancólica, e coisas melancólicas de maneira engraçada. Esse é o tempero da vida.


7) Uma vez, um sábio escritor disse: "Pasta senza vino è come un bacio senza amore." ("Massa sem vinho é como um beijo sem amor"). Queremos comentários a respeito desta máxima.

A primeira vez que vi essa frase foi na parede de uma tradicional casa de massas de Porto Alegre, muitos anos atrás. Então, quando fui pra Itália, essa era a única frase que eu sabia dizer em italiano. Lembro que, no primeiro dia de aula em Florença, o professor pediu para cada um escrever uma frase em italiano no quadro. A minha foi essa e acabei sendo lembrado por ela durante todo o curso. O fato é que tanto massa sem vinho quanto beijo sem amor também podem ser coisas muito boas. Mas a harmonização ideal, da massa e do beijo, é a que está contida na frase.


8) Leitores do Toca informam ao autor: queremos uma história de amor com uma musa chamada Daniele e queremos casamento na Toscana! Seremos, um dia, atendidos? 


Quem sabe? Quero escrever muitas histórias, sempre com essa temática ítalo-brasileira. Também tenho planos de escrever uma história sobre o Ótimo, meu cachorro. Quero escrever sobre tudo o que eu amo. O problema, talvez, de contar minha história com a Daniele, especialmente sobre nosso casamento na Itália, é que vai me faltar talento para expressar a beleza daqueles dias. 

9) Seus stories são fabulosos, embora você se incomode com a excentricidade deles, vez ou outra. O mar tecnológico açoita a criatividade dos bons autores ou dá pra conviver com algum charme? 

Adorei a pergunta, especialmente o "açoita". O Instagram é uma ferramenta divertida, boa para conhecer ou ser descoberto por leitores. Quanto aos stories, tento rir das minhas desventuras. No fim das contas, os que saem tortos ou errados acabam sendo meus maiores sucessos de público. Acho que as pessoas se identificam. 


10) Durante a leitura de Pasta Senza Vino, o leitor é atacado por imagens gastronômicas muito cruéis o que me fez lembrar de Frances Mayes, autora de Sol sob a Toscana, que compartilha receitas variadas, entre um momento ou outro de suas histórias. Afinal, podemos ter esperanças de que teremos uma receita krausiana de pasta? 


Gosto muito da Frances Mayes. Pra quem gosta dela e dos meus livros, também recomendo ler Marlena de Blasi, que tem uma temática semelhante, recheada de perfumes e sabores italianos. Também recomendo Elena Ferrante e Ítalo Calvino, italianos que gosto muito. Mas divago... respondendo a pergunta, tenho várias receitas que invento na hora e uso a Daniele como cobaia. Mas nunca parei pra anotar... taí, boa ideia: quando eu lançar meu livro krauseoculinário, dividirei os royalties com a corporação Toca da Leitura. 

11) E sobre a notícia do Brava Serena ser adaptado para o cinema, como você recebeu a notícia? Já existem planos para a adaptação? Imaginei a Deborah Nascimento como Serena, durante a leitura, mas sem pressão. Isso nem é sugestão, a sério. É só...um compartilhar imagético que vem ao caso.


"Tá de pé?". "Tô". "Então senta". Assim que começou a ligação do meu editor pra contar que Brava Serena estava tendo direitos negociados com uma produtora de cinema do Rio. Claro que já sonhei com isso, mas quando acontece é tão surreal que a gente nem sabe como comemorar. O que posso dizer é que envolveu muito vinho, por vários dias. Quanto ao projeto, recém está começando a roteirização. Então, ainda estamos na fase dos sonhos. Adorei a sugestão da Deborah Nascimento, ela tem olhos bem serenísticos. Mas, pessoalmente, acho que ainda não conheço a atriz que faria a Serena. Gosto de pensar que pode ser a grande estreia de alguém.

12) O olhar cinematográfico para as produções literárias brasileiras finalmente cai sobre uma obra mais contemporânea. Você enxerga nisso um potencial para que outras produtoras observem mais os novos autores? Será que Brava Serena vai influenciar esse movimento? 


O momento para a cultura no Brasil é recessivo, vivemos sob um governo que exalta a truculência e prefere tratar os meios acadêmicos e artísticos como gastos, não investimentos. Mas a produção cultural nunca para, por pior que seja o cenário. Novos artistas surgem o tempo todo e plataformas como Netflix e produtoras de cinema independentes despontam em busca de novos conteúdos. Sou otimista quanto a tudo isso, mas não sei se Brava Serena pode influenciar um movimento. Nem penso nisso. Só quero que esse projeto seja feito com o mesmo amor que coloquei na escrita do livro. O resto, surge ao natural. Acredito que a arte precisa vir de dentro antes de pensar lá fora.





Agradecemos ao Eduardo Krause pela gentileza da entrevista e material disponibilizado e torcemos para que Brava Serena chegue aos cinemas o mais brevemente possível! E que venham mais livros!!! 


Beijos, 

Mariana Mendes 💖

terça-feira, 24 de março de 2020

Livros Favoritos by Gabi @Afterbooksyt


Oi, olá e alô leitores queridos do Toca! 

Aqui estou eu, a mais nova, entre outras divas maravilhosas e talentosas, colaboradora aqui deste cantinho cheio de cultura e amor para compartilhar!

Bom, sou a Gabi, tenho um ig literário junto com minhas amigas – o @afterbooksyt - e quando a Mari me convidou para participar deste projeto fiquei mais do que contente e topei na hora sem nem pensar se conseguiria (pretendo me esforçar para dar tudo certo! Dedos cruzados pessoal!). 
Enfim, aqui estou eu!

Passei um temp(ÃO)inho pensando "o que posso falar como primeiro post? Minha aparição, apresentação, a que irá marcar com louvor - ou não - a minha chegada neste blog tão cheio de vida?". E cheguei à conclusão, por que não falar dos meus livros favoritos?

Livro favorito é um tópico bem difícil, vocês já pensaram nisso? Pois mesmo que você ama o livro de todo o coração, sempre que alguém pede para indicar algum livro já foge todos eles - inclusive o favorito da vida - da mente não é mesmo? kkkkk Conheço bem, já passei por isso VÁÁÁÁRIAS vezes ou são tantos que fica difícil de escolher! Então, querido livro favorito, caso eu te esqueça, me perdoe, juro que não foi minha intenção, você está guardadinho aqui no - fundo- do meu coração 💗

LIVRO: O diário de Biloca de Edson Gabriel Garcia

Primeiro livro que li na vida. Muito especial para mim, ganhei de presente (essa parte fica para outro papo) e que, por coincidência, foi o primeiro livro que me destruiu. Você precisa ler para entender. Mas saiba que o final foi de partir o coração de uma garotinha de 9 anos que só tinha lido gibis da turma da Mônica.

LIVRO: A mulher do viajante no tempo de Audrey Niffnegger

Sabe aquele livro que você fica fissurada? Bem vind@ a minha busca interminável por este livro de Audrey Niffnegger. Lembro que demorei SECULOS para conseguir comprar pois era um livro muuuito caro, eu não trabalhava e tive de pedir para minha mãe comprar (obrigada mãe, a sra. é demais!). Conheci o livro pelo filme "te amarei para sempre", quando assisti achei sensacional e pensei "M A N O , essa maravilha tem de ter sido inspirada em um livro não pode ser!" quando apareceu na tela "inspirado no romance de Audrey Niffenegger" foi amor a primeira lida heuheue. Por fim, li o tão esperado livro e gente, SUCESSO TOTAL, melhor que o filme, maravilhoso, esplêndido, emocionante, com coisas que você nunca iria imaginar, bem escrito.

ah, muito amor envolvido! Tem tudo o que um livro tem de ter a meu ver. E foi assim, uma história de anos que nos juntou e entrou para os meus favoritos da vida.

LIVRO: Simplesmente acontece de Cecelia Ahern

Sem palavras. Isso que tenho para dizer sobre este livro. Para vocês terem noção, foi o primeiro livro da autora que lí e depois disso Cecelia Ahern virou uma das minhas autoras favoritas, li praticamente todos os livros publicados dela. Era começo de ano, nos últimos dias de aula do ano anterior peguei quatro livros emprestados da biblioteca da faculdade para comemorar o fim das provas, entre eles o dito cujo e decidi ser a primeira leitura do ano.

Um erro. Logo após a leitura já estava de ressaca literária e fiquei uns três meses sem poder ler direito pois não conseguia esquecer este livro. Não é uma história tão extraordinária, mas a forma como ela espelha a realidade, como tem uma ordem cronológica, nem tudo dá certo o tempo todo, os ensinamentos e a forma como a autora escreve me ganhou. E BAM entrou para os favoritos da vida. Estamos quase no fim desta prosa, e gostaria de mostrar para vocês o que esses livros têm em comum.

Talvez não tenha sido a história, os personagens ou a escrita que me envolveu, me chamou atenção e fez com que essas belezas se tornassem meus livros favoritos, lógico, contribuíram, mas vocês notaram que em todos eles houve alguma coisa, gesto ou acontecimento em minha vida que me levou a estes livros? Eu tenho uma história de vida com cada um e talvez essas aventuras que tive fez com que eles se tornassem meus
livros favoritos da vida.

Então é isso leitores! Espero que tenham gostado da programação de hoje, espero aparecer novamente por aqui. Deixe aqui o seu comentário sobre o post, e conte para nós qual o seu livro favorito e se existe algum vínculo, aventura ou caminho que te levou até ele como aconteceu comigo. Obrigada e até a próxima!

XOXO

Gabi @Aafterbooksyt 


quinta-feira, 19 de março de 2020

Dez Filmes para Assistir durante a Quarentena!

Olá leitores!

Estamos em quarentena e pelas previsões do Ministério da Saúde, a ameaça do CoVit-19 deve nos deixar de molho por mais um mês ou dois. Então, nada melhor do que ter algumas dicas cinematográficas para ajudar a passar esse período longe do tédio! 

Segura essas 10 sugestões maravilhosas para você se divertir e emocionar. 


1. O Silêncio dos Inocentes (1991)

Um baita filme de suspense, drama e terror, tudo junto e misturado. Jodie Foster encarna Clarice Starling, uma agente do FBI que precisa pedir ajuda ao Dr. Lecter, vivido de modo magistral por Anthony Hopkins, um serial killer violento e inteligentíssimo que cumpre pena numa cadeia de segurança máxima, para conseguir localizar outro serial killer, conhecido como "Buffalo Bill". Um filmaço que vai deixar você grudado no sofá o tempo todo!

2. Drácula de Bram Stoker (1992)


Ambientado na era Vitoriana, o príncipe Vlad cruza, por acaso, com uma suposta reencarnação de sua adorada Mina. Apesar da parte dramaticamente romântica, o filme é perfeito para quem gosta de temas vampirescos e a treta fica boa quando o Dr. Van Helsing, vivido por Anthony Hopkins, surge na parada. 

3. A Lista de Schindler (1993)

O filme traz a história do empresário alemão Oskar Schindler que, no princípio só queria continuar lucrando com suas boas relações com militares nazistas mas acaba se tornando responsável pelo salvamento de mais de mil judeus, empregando-os em suas fábricas e os tirando dos terríveis campos de concentração. É emocionante, revoltante e é um capítulo da História que não pode ser esquecido.  

4. Romeu + Julieta (1996)

O clássico shakespeariano assume tons teatrais e modernos, ao mesmo tempo, e o casal central, vivido por Leonardo DiCaprio e Claire Danes, têm a juventude e intensidade perfeitas para os papéis. O filme não muda uma vírgula da história original, mas a novidade é realmente o visual escolhido pelo diretor, que deixa o cenário realmente interessante.

5. Matrix (1999) 

Se o seu gosto vai para a ação e ficção científica, esse é o filme. A história se passa em um futuro distópico, no qual a realidade, da forma como é percebida pelas pessoas, é na verdade, uma simulação inteligente chamada Matrix, criada por máquinas para subjugar a população humana, usando o calor e a atividade elétrica de seus corpos ​​como fonte de energia. Quando o programador de computador Neo é descoberto tanto por agentes que vigiam a Matrix quanto por rebeldes, liderados pelo misterioso Mopheus, sua vida muda 360º! Filmão!

6. Chocolat (2000)

Esse irresistível drama romântico é ambientado numa pequena vila francesa que é chacoalhada pela chegada de Vianne Rocher. Vianne é solteira, tem uma filha, não tem uma religião específica e o mais imperdoável para o prefeito, o rigoroso e controlador Conde de Reynauld: ela insiste em abrir uma chocolateria em plena Quaresma, período de penitência e jejum para os católicos. A acolhida que ela oferece à sofrida Josephine Muscat e ao cigano Roux (vivido pelo gatíssimo Jonnhy Deep) acaba de vez com a paciência do Conde, que parte para medidas drásticas. Um filme lindo, lindo!

7. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2002)

Algumas pessoas acham que este filme é melancólico, outros o acham chato. Mas de uma forma ou de outra, o filme traz uma mensagem muito bonita e muito forte para seus espectadore; Amélie é uma jovem garçonete que descobre uma latinha com memórias de um garoto de 40 anos atrás e resolve localizar o dono e devolver aquele pequeno tesouro. Emocionada com o resultado da empreitada, investe seu tempo em outros pequenos gestos justiceiros e gentis - enquanto não decide o que fazer com a própria vida e não toma coragem para ir ao encontro do amor que tanto deseja. 

8. Piratas do Caribe (2003)

O filme inaugura uma franquia de sucesso onde o magnífico personagem Jack Sparrow, interpretado à perfeição por Johnny Deep, é apresentado ao público em todo o seu charme e safadeza piratas. É um filme super divertido, com a personificação de ícones da pirataria e ação e humor na medida. 


9.  A Paixão de Cristo (2004)

O filme conta o que teria acontecido nas últimas 12 horas de vida de Jesus Cristo, começando com a noite de agonia de Getsêmani, a prisão, tortura e crucificação, terminando com uma breve descrição de sua ressurreição. Entre essa linha narrativa, ocorrem flashbacks de Jesus quando criança e da Última Ceia, passando pelo julgamento, onde Pilatos lava as mãos sobre a condenação. O diálogo foi reconstruído em aramaico, latim e hebraico, conforme a origem dos personagens, como forma de dar maior fidelidade às cenas. Tenha uma caixa de lenços, porque você vai precisar!


10. Orgulho e Preconceito (2005)

Adaptação de um dos clássicos da autora Jane Austen, o filme, ambientado na Inglaterra do séc. XVIII, traz cenas divertidas e desconcertantes da família Bennet, em especial Lizzie Bennet e seus encontros e desencontros com o maravilhoso porém sorumbático Mr. Darcy, um ricaço que acompanha o grupo do Sr. Bingley, um rapaz gentil, solteiro e também rico, que vem passar uma temporada numa mansão próxima da casa da família de Lizzie. Ele logo se interessa pela mais velha das jovens Bennet, Jane, mas a falta de modos e noção da família dela pode embrulhar um pouco as coisas. Outro filme lindo e super romântico! 



É isso, leitores, espero que tenham gostado! Eu mesma pretendo rever esses filmes todos, pois o tempo passa mas a magia continua e eu adoro revisitar a moral da história de cada um deles. 

Beijos, 


Mariana Mendes 💖


















terça-feira, 17 de março de 2020

A Saga (real) do Autor Independente - Parte I

Olá leitoras e leitores!

Sempre que engato uma conversa sobre a minha atividade como escritora, surgem perguntas e especulações sobre o dia a dia do ofício; é uma curiosidade natural, embora eu perceba que muita gente acredite que ser escritor é viver um glamour transcendental. Certamente há quem viva, mas é a minoria de um vasto, sonhador e lascado universo. Como algumas perguntas acabam se repetindo e muita gente que gosta de ler e escrever sempre me pergunta sobre as dificuldades de ser uma escritora independente (ou porque me tornei uma independente) e sobre o processo de publicar um livro, decidi ter essa prosa, acreditando que tanto os pretensos escritores quanto quem acha que acordo ao meio dia e escrevo o dia todo, terão um maior entendimento do que realmente acontece.  

Bora conversar.

Meu primeiro livro, Amaríssimo (trabalho de prosa poética e disponível para venda no @tocadacultura_), foi lançado em 2015, a convite de uma editora pequena, o que significa que, apesar do convite, tive que arcar com os custos da produção sem ter controle sobre eles. Explicarei sobre isso em breve.

Em 2018, com o segundo livro pronto (O Caldeirão, contos e esquetes inspirados no Halloween) e muitas lições na manga, resolvi abrir a minha própria editora. Motivo principal: ter liberdade para escolher os profissionais que iam trabalhar no livro, o que, de fato, me garantiu maior rapidez e economia na produção e melhor fluidez na comunicação. Esses também foram alguns dos principais motivos que me fizeram ser uma autora independente. 

Poderia ter enviado os meus originais a editoras maiores, que cobrem os custos da produção e têm grande poder de divulgação e distribuição? Sim, mas o caminho, dizem, é meio sinistro. Há boatos sobre editoras que recusam originais e depois os publicam sem o conhecimento do autor ou pior: encaminham esses manuscritos para seus autores contratados, para que sejam usados em suas "pesquisas". Saca aquele escritor desconhecido que reconheceu trechos ou mesmo a ideia central de um trabalho seu, igualmente desconhecido, no livro de um grande autor? Pois é. 

Outras fontes afirmam que, por cobrir custos de produção e arcar com a distribuição, a editora abocanha uma baita fatia dos lucros - e há quem relate contratos que obrigam o autor a ceder totalmente os direitos sobre a obra. Isso significa que, se o livro estourar ou se um produtor de cinema quiser fazer uma adaptação dele, os direitos e lucro maior são da editora. Enfim, há prós e contras mas acho que, para quem está no começo, ser independente lhe dá autonomia e chance de observar, aprender e testar o seu produto antes que ele seja exposto às avaliações rápidas de editoras que estão entulhadas de manuscritos e só vão passar da 5a página se o seu livro estiver totalmente alinhado com o tipo de material que elas já publicam. 

Uma amiga me contou que recentemente enviou seu original a uma grande editora, mas apenas os cinco primeiros capítulos, acompanhados por um termo de confidencialidade. Garota esperta.

Mas antes de aprofundarmos o assunto, preciso lhe dizer uma coisa sobre o tornar-se escritor/a - e qualquer livro sobre técnica de escrita vai lhe dizer o mesmo: um escritor/a precisa ter, necessariamente, domínio de estilo e de técnica (de escrita, de pesquisa etc) e isso vem com muita, mas muita leitura e prática de escrita. E isso leva tempo. Se você não tem uma coisa nem outra, vá trabalhar e nem pense em editoras por hora. 

No entanto, se você sente que está amadurecido/a e decidiu partir para um projeto independente, vai precisar entender sobre o processo de publicação. Depois de ter a história pronta, você tem que entender sobre as partes que compõem um livro, pois terá que tomar algumas decisões sobre elas e saber quais profissionais deverão estar no seu caminho, para viabilizar o seu projeto.

A primeira questão é definir o tipo de publicação do seu livro: livros físicos têm custos maiores que os e-books e esses detalhes terão que ser bem pensados antes de qualquer coisa - mas tudo vai depender do tipo de público que você visa atingir. Eu, por exemplo, tenho uma dificuldade gigantesca em ler e-book. Mas talvez o seu público alvo adore esse formato e só leia no Kindle, por exemplo: você vai ter que se munir dessas informações para poder decidir o formato do seu trabalho.  

De qualquer forma, seja por uma editora pequena, seja por publicação independente, esteja pronto para desembolsar, pois são muitos os processos até que o seu livro fique pronto - e vamos conversar sobre eles nos próximos posts da seção Dentro da Toca!  

Essa foi a primeira parte do nosso papo sincero sobre a saga (real) do autor independente. Espero que  lhe sejam útil, de um jeito ou de outro. 

Um beijo, 


Mariana Mendes 💖









quinta-feira, 12 de março de 2020

Let me Tell You a Secret...

Olá leitores!

Há 35 anos, George Michael compôs uma música que se tornaria um clássico. Aliás, através da sua banda Wham!, George se tornou um clássico para quem gosta da música das décadas de 1980/1990, ou seja, todo mundo. Porém, em 2019, Last Christmas ou Uma Segunda Chance para Amar chegou às telonas não só com um elenco fabuloso, um visual lindo e uma história muito fofinha e emocionante, mas como um filme que foi inspirado nas músicas de George. Como não amar? 

A história foi criada pelo casal de atores Emma Thopson e Greg Wise (eles mesmos, Elinor e Willoughby de Razão e Sensibilidade, de 1995, quem diria?), e conta com roteiro de Emma Thompson (ela tem um Oscar pelo roteiro de Razão e Sensibilidade, lembram?). O filme traz a história de um encontro pra lá de inusitado entre uma ajudante de loja, vivida pela adorável Emília Clark e um cliente misterioso e super gentil, vivido por Henry Golding (um gato!) e é recheado de músicas de George Michael - e a minha favorita abre o filme, numa versão linda! 

Deixo aqui uma versão que George fez de Heal the Pain, com Sir Paul Mcartney, para você se deliciar e, quem sabe, revisitar os cenários por onde essa música te acompanhou. Bora! 


Beijos, 

Mariana Mendes 💖

terça-feira, 10 de março de 2020

Toca da Cultura Anuncia: 5 Leituras para o Mês de Março

Olá leitores

Um vírus mundial e muita dor de cabeça. O recolhimento responsável é uma das formas mais poderosas que temos para evitar que o Coronavírus continue a vitimar famílias e muita gente têm pensado em como incrementar qualitativamente o seu tempo, durante esse período.

Minha sugestão é e sempre será a leitura, claro.
E resolvi escolher 5 títulos maravilhosos, que estão disponíveis para venda no @tocadacultura_! Confira:

1. Sob o Sol da Toscana

Esse livro, em formato Pocket, traz uma história deliciosa da autora Frances Mayes, sobre Frances, uma americana que, numa viagem à bella Itália, se encanta por um casarão, na dourada Toscana, e resolve dividir seu tempo entre sua América natal e a sua nova residência - e toda a fase de ajustes, reparos e encantamento com a casa e o lugar em si vão sendo esmiuçados de uma maneira tão envolvente que é difícil terminar o livro sem sonhar com umas férias por lá!

2. Mulherzinhas

Louisa May Alcott cria uma família especial em Mulherzinhas para contar a história de Meg, Jo, Beth e Amy, irmãs tão diferentes em personalidades e destinos mas que encantam gerações de meninas e jovens por suas atitudes e desafios. Com 4 adaptações cinematográficas (minha favorita continua sendo a de 1994, tuto bom?), Mulherzinhas também foi levado para o mundo das séries e não decepciona. A locação, a narrativa de Jo (que é a escritora da família), a dinâmica carinhosa que que a  família compartilha não só entre si, mas com pessoas em necessidade...tudo é encanto nessa leitura.

3. E o Vento Levou (Vol I e II)

Um grande clássico do cinema e também da literatura, cuja autora, Margareth Mytchell se esmera em mostrar o sul escravocrata americano através de personagens ricos, que perdem tudo e precisam se reinventar durante e após a Guerra Civil.  Sem entrar nos detalhes do que aconteceu nos campos de batalha, Mytchell foca no sofrimento das personagens - em especial, na encantadora Scarlet O'Hara.

4. Otelo

Uma história fantástica sobre racismo, ciúme e o poder de uma intriga bem feita. William Shakespeare explora a história do mouro Otelo, que se casa com uma jovem branca, Desdêmona, e acaba despertando a inveja doentia do perverso Iago, que conduzirá o capitão ao ciúme e loucura. Um livro espetacular, como tudo o que Shakespeare produz.

5. Amaríssimo

Escrito com base em diários e agendas, Amaríssimo, de Mariana Mendes (esta pessoa que vos escreve, sim senhor) é um livro de prosa poética impossível de não se emocionar (palavras de quem já leu!). Amizade, amor, decepções, esperanças, rompimentos, saudades, é a vida como ela é, sendo  descortinada por uma narradora oculta que surpreende pela percepção poética.


Todos esses livros estão disponíveis para venda no @tocadacultura_ e para adquiri-los é bastante simples: através uma mensagem por direct, com as suas preferências. A gente entra em contato com a pessoa por whatsapp, envia mais fotos dos livros e fecha a compra, que acontece por depósito ou transferência. Tudo muito simples, os valores são muito justos e os livros estão em excelente estado de conservação.

Espero que tenham gostado da lista de leituras sugeridas e boas compras!

Beijos,

Mariana Mendes 💖
















quinta-feira, 5 de março de 2020

Atualizando as leituras do Toca

Olá leitores!

Resolvi atualizar as leituras que estou fazendo, em particular e em grupo, para que vocês possam acompanhar as delícias literárias as quais ando desfrutando. 

🍀 Bem, o nosso projeto Jane Austen segue a todo vapor. 
Em Fevereiro um pequeno grupo foi reunido no intuito de ler a obra completa da autora, em ordem cronológica. O nosso objetivo é, além de poder conhecer mais a autora (é o primeiro contato com o trabalho da autora para algumas participantes, releitura para outras) e sobre algumas curiosidades sobre a vida no seu tempo, temos tido atenção ao papel das mulheres, descritas por Jane, que se viam muito limitadas em vários aspectos, como a questão do direito a herança e a pressão casamenteira, muitas vezes estimulada pela questão de segurança e estabilidade do que propriamente por sentimentos.

Tivemos a primeira discussão, no último domingo de Fevereiro, sobre Razão e Sensibilidade e foi uma maravilha. Todo mundo muito envolvido com o universo da Austen, se deixando impactar pelas  personagens e com muita sede de discutir sobre essa história. Nesse mês de Março, estamos lendo Orgulho e Preconceito, um dos clássicos da autora - e um dos meus favoritos dela - e sinto que teremos uma discussão fantástica. 

🍎 Sobre os leitores do Toca:
Os leitores do Toca são pessoas residentes na cidade desta autora que vos fala e que acabaram se agrupando, pelo amor aos livros e pela amizade e que desde o ano passado, participam das leituras conjuntas. Selecionamos os livros, votamos, estabelecemos cronograma de leitura e depois nos reunimos em cafeterias maravilhosas para discutir nossas leituras. 

Como muitas das leitoras do Toca estão participando do projeto Jane Austen, acabamos acordando em ler 2 calhamaços, paralelamente ao projeto, de autores ingleses e os escolhidos foram Charlotte Brontë e Charles Dickens. Assim, entre Março e Abril, estaremos lendo Jane Eyre, primeiro calhamaço escolhido e em Junho/Julho, leremos David Copperfield, obra que todas estão empolgadíssimas para começar. 

Apesar das críticas que o livro sofre, estou adorando Jane Eyre. Até o momento. Veremos o que acontece!

🌷E por fim, porém não menos importante, está o Clube de Leitores da Livraria Leitura Teresina que, esse mês, voltando de um angustiante recesso, recomeçamos os trabalhos. Os encontros são mensais e  abertos e ao fim de cada debate literário, o livro do mês seguinte é escolhido e a data do próximo encontro, agendada. As conversas são sempre descontraídas e se alongam por horas, enquanto desfrutamos das delícias do Página 7 Café, que fica anexada à livraria. 
O livro escolhido para Março é A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende. A data da discussão ainda não foi marcada mas provavelmente aconteça nas primeiras semanas de Abril (pois muita gente demorou para encontrar o livro e enfim, probleminhas como esse acontecem e temos que flexibilizar, afinal, o importante é o prazer da leitura, né? ).  Assim que tivermos a data, aviso! 

🍋Sobre as minhas leituras particulares, esse mês está uma felicidade: além de Orgulho e Preconceito (que confesso estar remanchando o ritmo, com pena de terminá-lo, hahaha) e Jane Eyre, estou devorando minha releitura da obra de Shakespeare - e no momento, estou na companhia de Otelo, Desdêmona e o odioso Iago - além da leitura de Vestígios do Dia, do escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, que levou o prêmio Man Booker Prize for Fiction em 1999. Alguém lembra da adaptação cinematográfica desse livro, em 1994, com o maravilhoso Anthony Hopkins no papel do mordomo Stevens? Ah, que filme! 

Os livros que havia separado para o começo do ano ainda estão por ler, confesso. Além do trabalho, alguns probleminhas roubaram minha concentração no último mês mas, se Deus quiser, vamos retomando as leituras com gosto.

Próximo mês tem mais atualização sobre as leituras em andamento!
Se sentiu interessada/interessado por algum destes livros? Fique de olho nas dicas literárias do Toca! Teremos selo LIVRÃO em breve! 


Beijos, 

Mariana Mendes 💖