Nesta seção quero trazer alguns questionamentos sobre as dicas literárias feitas aqui, no intuito de motivar você a discutir sobre essas leituras e, quem sabe, expandir essa troca.
Nesse mês, como você deve ter lido, tivemos a resenha de Frankenstein, de Mary Shelley e quero compartilhar algumas questões que nortearam a nossa discussão.
A primeira coisa que o grupo se deteve foi na descrição do aspecto da criatura. Ficamos intrigadas em com o fato de Victor Frankenstein não perceber que estava criando algo tão sinistro e acabamos chegando a algumas reflexões sobre a ambição dele em querer dar vida a algo inanimado - sem necessariamente ter havido alguma tragédia que o motivasse. Se Victor tivesse perdido um grande amor e quisesse ressussitar o corpo, por exemplo, a questão seria mais compreensível...mas violar sepulturas e trabalhar num patchwork humano, por pura ambição de se destacar como cientista...poxa, Victor...tenhamos ética!
O terceiro ponto foi o papo franco entre a criatura e o Victor; cada um deu sua versão do momento em que a criatura nasceu e até aí, a gente tende a simpatizar muito com o monstro, porque ele teve uma carga de rejeição e sofrimento grandes desde o primeiro momento. No entanto, ele faz coisas e provoca situações que nos fazem questionar seu papel de vítima nesse tabuleiro. A gente se deteve muito nesse ponto, lendo algumas passagens do diálogo dos dois para tentar compreender crimes, culpas e circunstâncias.
E finalmente, discutimos muito sobre a complementaridade que encontramos entre Victor e a criatura. Essa parte da discussão foi longa, com alguns apontamentos sobre os traços psicológicos dos dois, dentre outras coisas.
E você? Já discutiu sobre esse livro? Viu algum aspecto que não mencionamos? Compartilha!
Mariana Mendes 💖
Nenhum comentário
Postar um comentário